terça-feira, 25 de agosto de 2009

Celso Marini avalia associação entre Unibanco/Itaú e Porto Seguro

Data: 25.08.2009 - Fonte: Sincor-RS | Paulo Burd



A notícia que surgiu no começo da manhã de 24 de agosto pegou o mercado segurador de surpresa: Unibanco/Itaú Seguros e Porto Seguros anunciaram a junção de suas carteiras. Semana passada, a Porto Seguro anunciara que não se associaria ao Bradesco e o fato novo repercutiu. O presidente do Sincor-RS, Celso Marini, avalia o notícia:
- Por um lado isto demonstra um fato preocupante, que é a redução do número de seguradoras no Brasil. O leque se reduz cada vez mais e isto representa a concentração do mercado nas mãos de poucos. Por outro lado, temos o prenúncio de uma companhia muito forte, com grandes reservas técnicas e uma carteira operacional gigantesca. Em relação aos corretores de seguros, fica a esperança de que a nova companhia mantenha e amplie a política de parceria com nossa categoria.
Marini lembra que tanto Unibanco/Itaú quanto Porto Seguro operam, preferencialmente, com corretores de seguros, mas tem esperanças de que daqui para frente sejamos mais do que um canal preferencial:
- O Sincor-RS, em nome da categoria, acredita que os corretores possam ser o único canal de vendas de apólices.
Surge uma nova seguradora

Data: 25.08.2009 - Fonte: A Noticia



A Itaú Unibanco Holding e a Porto Seguro anunciaram ontem uma associação para unificar suas operações de seguros residenciais e de automóveis. O acordo vale também para oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de seguros residenciais e de automóveis para os clientes da rede Itaú Unibanco no Brasil e no Uruguai.

Segundo o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, a engenharia financeira montada para a associação equivale a aproximadamente R$ 1,7 bilhão. Pelo acerto, o Itaú Unibanco transferirá a totalidade de ativos e passivos relacionados à sua atual carteira de seguros residenciais e de automóveis para a companhia, que será denominada Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência.

Essa companhia, com patrimônio líquido de R$ 950 milhões, será transferida para a Porto Seguro. Em contrapartida, a Porto Seguro emitirá o correspondente a 45% do seu capital atual em ações, as quais serão repassadas ao Itaú Unibanco. Assim, o banco ficará com 30% da seguradora. A transação não envolve nenhum dinheiro vivo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Nasce um novo gigante do mercado de seguros

Data: 24.08.2009 - Fonte: CQCS | Jorge Clapp



Acaba de ser anunciado, nesta segunda-feira, o nascimento de um novo gigante do mercado, fruto da associação da Porto Seguro com a Itaú Unibanco Holding, que estão unificando suas operações nos ramos residencial e de automóveis. O comunicado conjunto feito pelos dois conglomerados revela que foi aprovado também acordo operacional para oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos securitários residenciais e de automóveis para os clientes da rede Itaú Unibanco no Brasil e no Uruguai ("Associação").

A referida "Associação" será implementada por meio de uma reorganização societária. Assim sendo, o Itaú Unibanco realizará a transferência da totalidade de ativos e passivos relacionados à sua atual carteira de seguros residenciais e de automóveis para a nova companhia, que será denominada Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência S.A..
Essa companhia, com patrimônio líquido de R$ 950 milhões, será transferida para a Porto Seguro, que, em contrapartida, emitirá ações que representarão 30% de seu novo capital social, as quais serão entregues ao Itaú Unibanco.

Os controladores da Porto Seguro e do Itaú Unibanco constituirão nova sociedade que será denominada Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. ("PSIUPAR") para a qual aportarão a totalidade de suas ações de emissão da Porto Seguro.

Os atuais controladores da Porto Seguro controlarão a PSIUPAR que, por sua vez, será a controladora direta da Porto Seguro.

Ao Itaú Unibanco será assegurada a indicação de dois dos cinco membros no Conselho de Administração da PSIUPAR. Adicionalmente, o Itaú Unibanco indicará dois dos sete membros do Conselho de Administração da Porto Seguro.

A Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência S.A. passará a ser gerida pela Porto Seguro que assim contará com as marcas Porto Seguro, Itaú Unibanco e Azul, que serão oferecidas em todos os canais de venda, por meio de diferentes produtos e serviços.

Segundo o comunicado, o Itaú Unibanco e a Porto Seguro entendem que, com essa operação, passarão a oferecer "o que há de mais completo no mercado brasileiro para seus milhões de clientes e, em especial, para sua extensa rede de Corretores de Seguros".

Os executivos e colaboradores do Itaú Unibanco que atuam na área de seguros de automóvel e residência serão alocados na Itaú Unibanco Seguros de Automóvel e Residência S.A.. A Porto Seguro, companhia que continuará listada no Novo Mercado da BM&FBovespa, está entre os principais grupos seguradores do Brasil, oferecendo uma ampla gama de produtos e serviços securitários e previdenciários (automóveis, saúde empresarial, patrimoniais, transportes, vida e previdência), bem como serviços de consórcio, proteção patrimonial e financeira.
É líder no segmento de seguro de automóveis e terceira no ranking de saúde empresarial, suas duas principais linhas de produtos.

O Itaú Unibanco é uma das 15 maiores instituições financeiras do mundo em valor de mercado (R$ 128 bilhões), atuando com destaque no Brasil e no exterior, possuindo uma rede de 4.917 pontos de distribuição.

Não se espera que essa Associação acarrete efeitos relevantes nos resultados deste exercício social.

A conclusão da associação entre Itaú Unibanco e Porto Seguro depende de aprovação dos acionistas, da Susep e do Sistema Brasileiro de Defesa de Concorrência.

Com essa associação, o Itaú Unibanco e a Porto Seguro reafirmam sua confiança no futuro do Brasil, neste momento de importantes desafios no ambiente econômico e nos mercados financeiro, securitário e previdenciário.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Indenização do Dpvat deve ser paga proporcionalmente
Data: 19.08.2009 - Fonte: Monitor Mercantil
O Superior Tribunal de Justiça determinou que a indenização do Dpvat em caso de invalidez permanente ou parcial em decorrência de acidente de trânsito deve ser paga proporcionalmente. O STJ decidiu que a Lei 6.194 (de 1974 e que disciplina o pagamento do Dpvat) ao falar em "quantificação de lesões físicas ou psíquicas permanentes", a ser feita pelo Instituto Médico Legal, dá sentido à possibilidade de estabelecer percentuais em relação ao valor integral da indenização. Com isso, determinou a indenização de 40 salários mínimos a um cobrador de ônibus da região metropolitana de Porto Alegre, que em setembro de 2006, sofreu perda da capacidade física com debilidade permanente do braço direito.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Estado fecha parceria na área de saneamento
17.08.2009
Fonte: DCIO governador de São Paulo, José Serra (PSDB), esteve sexta-feira em Maceió (AL), onde assinou contratos de transferência de tecnologia e gestão operacional entre a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (Imesp) com as companhias alagoanas equivalentes.Inédito na formatação entre empresas públicas de saneamento, o acordo de R$ 25 milhões firmado pela Sabesp com a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) beneficiará 1 milhão de habitantes - 56% da população atendida pela concessionária local - e será concentrado na redução de perdas com intervenções nas redes de distribuição, nos medidores e na área comercial para melhorar o abastecimento. Além da preservação dos mananciais, a parceria visa à diminuição de 15% das perdas em um período de 18 meses e ao incremento de receita da Casa. Entre as companhias de imprensa, foi assinado um protocolo de intenções para modernização e aprimoramento dos serviços.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

informação

Na crise, preço de seguro de carros subiu 11%

Data: 17.08.2009 - Fonte: O Globo Economia RJ



Apesar da crise global, que deu o tom do comportamento da economia no primeiro semestre, o preço médio dos seguros de automóveis subiu cerca de 11% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Entre as justificativas das seguradoras, está o aumento de sinistros, especialmente furtos e roubos. Mas a queda da taxa básica de juros Selic, fixada pelo Banco Central, também afetou o mercado: boa parte das reservas técnicas das seguradoras, usadas para cobrir as despesas, está aplicada em títulos do tesouro e renda fixa, remunerados pela Selic.

Segundo especialistas, para compensar a perda de ganhos com aplicações financeiras, as empresas de seguros já reajustaram e terão que elevar os preços ainda mais. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que regula o setor, mostram que o valor total pago por consumidores pelos seguros subiu de R$ 7,247 bilhões entre janeiro e julho de 2008 para R$ 8,045 bilhões neste ano. Os gastos das empresas com sinistros (acionamento do seguro), por sua vez, passaram de R$ 4,890 bilhões para R$ 5,396 bilhões na mesma comparação.

Até o fim do ano, preços podem subir mais 10% a 15% O diretor da Fenseg, que representa as empresas do mercado de seguros gerais, Neival Rodrigues Freitas, confirma que a maior parte do aumento dos valores do seguro em 2009 foi mesmo fruto dos sinistros. Nos cálculos da Fenaseg, as seguradoras devolvem de 65% a 70% do que recebem em prêmios (pagamentos mensais feitos pelos consumidores) com as indenizações.

Mas houve uma parcela que já pode ser atribuída à queda da Selic: - O setor ainda pode ter alguns ajustes pontuais de preços porque houve uma redução da Selic no mês passado. É óbvio que, no momento em que a seguradora identifica que esse efeito será prolongado, ela vai adotar medidas de racionalização de custos, tentando buscar uma compensação.

Ele explica que os preços são compostos pelos seguintes fatores: tipo de automóvel, perfil do segurado (idade, endereço, se tem garagem ou não) despesa de comercialização (remuneração do corretor), despesa administrativa, que engloba lucro e gestão das carteiras, e receita financeira com aplicações das reservas técnicas.

- Para trabalhar em equilíbrio, as seguradoras fazem uma provisão financeira, para garantir que terão recursos para cobrir as despesas dos sinistros.

Se um desses aspectos tiver comportamento desfavorável, e se os pagamentos e indenizações forem superiores às provisões, haverá um aumento de preços que irá afetar os novos contratos.

O presidente do Sindicato dos Corretores do Rio (Sincor), Henrique Brandão, diz que as empresas terão que aprender a lidar com taxa de juros mais baixas: - As empresas terão que repensar seus custos. As mudanças na Selic afetam tanto o consumidor quanto a seguradora e o corretor. Até dezembro, é possível que os preços aumentem, pelo menos, mais 10% a 15%.

Para o sócio da Correcta Corretora Gustavo Cunha Mello, a redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - que resultou no aumento das vendas de automóveis, acabou colaborando indiretamente para o aumento dos preços.

- A maior parcela do reajuste pode ser atribuída aos sinistros. Mas as peças de reposição também subiram de preço, deixando consertos mais caros. Isso ocorreu em função do aumento na demanda por esses serviços, após a redução do IPI - diz.

Pesquisa mostrou diferenças de preços de 15% Henrique Brandão, do Sincor, acrescenta que algumas empresas aproveitaram para compensar as reduções de preços feitas quando o mercado ficou paralisado, no auge da crise em 2008.

- Elas fizeram um congelamento de preços para aumentar a competição no ano passado. Agora, com o aumento dos sinistros e a queda da recuperação de automóveis roubados, elas notaram que seus preços estavam muito baixos e reajustaram - diz.

Para o diretor da Susep, que regula o mercado de seguros, Alexandre Penner, as empresas farão de tudo para não reajustar ainda mais. Segundo ele, a competição neste mercado é acirrada. Atualmente, apenas 30% da frota nacional tem seguro, e as empresas disputam os outros 70%.

- De fato, boa parte do resultado das empresas atualmente vem dos investimentos financeiros.

O mercado terá que trabalhar mais para melhorar seu resultado operacional - diz.

O publicitário Sergio Bandeira trocou um Renault por um Citroën Picasso. Antes de decidirse pela seguradora, encomendou uma ampla pesquisa.

- Eu estava há anos em uma empresa e passei para outra que me deu condições melhores de estacionamento e um carro emprestado em caso de avaria. E ainda era 15% mais barata.