sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Sempre desconfie de soluções milagrosas

Promessas não cumpridas podem ser frutos de discursos muito audaciosos

Texto enviado ao JurisWay em 27/11/2007.


"Ao nos depararmos com um obstáculo, temos reações proporcionais à sua envergadura. Em outras palavras, nossas atitudes frentes a uma adversidade correspondem ao seu grau de relevância em nossa vida e tamanho, de modo que dificuldades urgentes paralisam nosso cotidiano, ao passo que problemas menores são protelados para o futuro.



A consecução de qualquer projeto ou solução de empecilhos envolve reflexão, planejamento e ação, na exata medida de complexidade envolvida. Uma dúvida deve ser pesquisada no local certo ou questionada junto à pessoa com mais probabilidade de saber a resposta. Já ascender na carreira envolve uma série de passos e anos de trabalho árduo.



Da mesma forma devem ser vistas as políticas públicas. Planos de governo variam conforme a ideologia neles impregnados, mas qualquer resultado efetivo será fruto de medidas coerentes e, sobretudo, tempo. Tempo para elaboração do projeto, discussão, execução e análise posterior, visando aprimoramento. Mas se engana quem pensa que a resposta virá de uma hora para outra.



Muito se fala a respeito de reformas. Reformas são imprescindíveis para adequar e atualizar o cenário atual às demandas sociais. Porém, a questão da educação no país não será esgotada com uma reforma universitária. A reforma política não encerrará as barganhas e mazelas que corroem o sistema. A reforma tributária não dará um fim à eterna disparidade que existe entre o que se paga e se obtém de retorno.



Nesse sentido, temos que promessas de solução de curto prazo devem ser desacreditadas, pois não existe uma medida que por si só resolva problemas de grande complexidade. Por outro lado, isso não significa que problemas complexos envolvem soluções de igual caráter.



A simplicidade advém da reflexão que antecede a ação, de forma que esta é dirigida ao cerne da questão objetivamente. A diferença repousa na aplicação dos preceitos: não criar expectativa quanto a resultados instantâneos não implica buscar sempre a resposta mais complicada. As etapas de um processo podem ser incrivelmente simples, o que não se confunde com a velocidade com que tais medidas surtirão o efeito desejado.



Lao-Tsé dizia que uma longa caminhada começa sempre pelo primeiro passo. Assim deve ser vislumbrado e interpretado o cenário político. Por mais díspares que sejam as opiniões, ninguém pode achar que sua idéia é perfeita a ponto de solucionar todo um contexto. Dentro dessa mesma perspectiva, ninguém pode visualizar certa posição como completa por si só, por mais revolucionária que seja. A chave para compor litígios é sempre o diálogo!



Este conceito não é aplicável apenas no universo político. É importante ter uma posição própria consolidada, defendê-la e acreditar que ela trará bons frutos. Mas sem dúvida ela sempre poderá ser aprimorada. Estar aberto e buscar sempre o meio-termo é uma ótima forma de atingir consensos. Mas nem mesmo a melhor das idéias fará milagres, mas sim iniciará o percurso até as maiores metas!"

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Valor do seguro de carro pode cair 20% com UPPs

Data: 29.10.2010 - Fonte: Jornal Extra




A queda no número de carros roubados no Rio - que chegou a 19% em um ano, segundo dados do Instituto de Segurança Pública - vai gerar economia para muita gente na hora de renovar o seguro, já a partir de novembro. A estimativa do presidente do Sindicato dos Corretores (Sincor-RJ), Henrique Brandão, é que a redução média dos valores seja de 10%, chegando a 20% em áreas com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), como Zona Sul e Tijuca.

"As seguradoras estão muito receptivas à redução dos valores, pois já começaram a notar a queda no número de sinistros (indenizações)", explicou Brandão.

Liberdade de preços

Neival Rodrigues Freitas, diretor-executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), órgão que representa as seguradoras, não fala em valores, mas também acredita numa queda imediata. "Há uma forte tendência de redução nos preços, mas esse ajuste é feito individualmente e varia muito. Cada caso é um caso. As seguradoras têm liberdade total para definir seus valores", ressaltou.

Economia com seguro

Consultora de seguros há 22 anos, Angélica Ramos, do Instituto de Seguros do Rio, já começou a notar os valores mais baixos e, principalmente, a queda no número de roubos. "Tenho uma carteira com 600 clientes e, desde agosto, não registramos nenhum roubo", disse.

O produtor de eventos Allan Menezes, de 35 anos, aproveitou para fazer seu primeiro seguro. Morador de Bonsucesso, ele tem um Palio há cinco anos e apenas agora buscou proteção, por conta dos preços mais baixos. "Vinha pesquisando há alguns meses, mas o valor cobrado passava dos R$ 5 mil. Agora, consegui fechar por R$ 2.200. É um alívio".

Como se forma o preço

Idade, estado civil, ano do carro e, principalmente, o local de residência do proprietário são os fatores que mais contam na formação do preço do seguro. A seguradora é quem decide o peso de cada um dos itens como fator de risco.

As estatísticas da Secretaria de Segurança também não chegam a ser fundamentais. Para definir as regiões mais perigosas, elas avaliam o número de roubos entre seus segurados, fazendo com que um bairro seja mais caro ou barato, dependendo de cada seguradora.

Desconto com pesquisa

Para quem quer economizar, a pesquisa pode render um bom desconto. Como a concorrência entre as seguradoras é acirrada e as referências usadas como fator de risco são diferentes, o valor cobrado pelo seguro pode até dobrar entre uma seguradora e outra. E quem já tem seguro pode se beneficiar ainda mais. Para conquistar o cliente da rival, as seguradoras costumam dar descontos maiores para quem está fazendo a renovação.
Resseguro: risco de crédito e perfil das aplicações preocupam Susep
28.10.2010
Fonte: Viver Seguro Online

O risco de crédito é hoje uma das principais preocupações da Superintendência de Seguros Privados (Susep), segundo Eduardo Nakao, que deixou a presidência do IRB Brasil Re no início deste ano para assumir a secretaria geral da autarquia. “Estamos com o assunto em audiência pública e pretendemos implementá-lo no próximo ano”, disse ele durante sua palestra no Seminário de Resseguro, promovido pela Funenseg e CNSeg, em São Paulo.

De acordo com Nakao, o risco de crédito em resseguro é um assunto novo para as seguradoras, que enfrentaram quase 70 anos de monopólio de resseguro. Enquanto o mercado de resseguros era fechado, todas tinham a segurança do pagamento da indenização pelo IRB, um ressegurador que tem o Tesouro Nacional como principal acionista.

“Agora as seguradoras negociam com uma grande cadeia de resseguradoras. E como em qualquer contrato que envolve um grande número de contratantes, há mais riscos para gerenciar”, explica.

Ele chama a atenção da plateia para este assunto, sem alardes. “Suponha que temos 20 resseguradores em um contrato. Nem todos vão pagar com a mesma agilidade. Por isso a seguradora tem de ter ativos para vender rapidamente e fazer frente a um eventual atraso ou mesmo uma inadimplência”, enfatiza.

“Abrimos o mercado em 2008, mas tivemos a crise financeira, que concentrou as negociações. A realidade de um mercado aberto acontece apenas há dezoito meses, se formos analisar”, comenta. Em razão de ser ainda uma experiência nova para a indústria de seguros brasileira, o risco de crédito tem um peso maior na Susep, que pretende seguir a regulamentação de Basiléia 3, adaptada ao Brasil.

Outra preocupação de Nakao é com a participação das seguradoras na compra de debêntures, um ativo geralmente com um prazo médio de três anos e que o investidor tem de levar até o vencimento. “Este é um ativo que não fará frente a uma necessidade de caixa para casos como o que citei”, comenta.

Nakao também ressaltou o crescimento dos negócios das corretores de resseguro em razão da falta de experiência das seguradoras com a colocação de resseguro. Elas auxiliam as seguradoras na distribuição dos riscos no mercado internacional, bem como na coleta das indenizações. Para Nakao, em dois anos as seguradoras já estarão mais estruturadas em resseguros, o que fará com que as corretoras voltem as suas funções básicas de consultoria e de participação em contratos com riscos diferenciados e não em contratos automáticos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

EBS

Seguradoras e corretores criticam criação de estatal

Data: 23.07.2010 - Fonte: Correio do Povo - RS | Economia | RS




A criação da Empresa Brasileira de Seguros (EBS) pelo governo federal foi contestada pelo presidente do Sindicato dos Corretores de Seguro do Rio Grande do Sul (Sincor-RS), Celso Marini, em reunião-almoço de associados do Sindicato das Seguradoras do Estado (Sindiseg-RS), ocorrida ontem no Clube Veleiros do Sul, na Capital. Para Marini - que criticou a intervenção da União no setor - a criação da estatal é um retrocesso.

"O mercado não precisa de estatal para atrapalhar", salientou. Segundo ele, há pouco tempo o governo federal privatizou o Instituto de Resseguros, e agora deseja criar outra estatal. O projeto já está tramitando, mas os setores estão mobilizados contra a medida.

O presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (Sindseg), Júlio Cesar Rosa, também não poupou críticas à medida. Ele entende que o setor vem trabalhando de maneira satisfatória e atendendo à demanda dos clientes. Outro tema em destaque foi a projeção de crescimento para o ano, estimada entre 15% e 20% sobre os negócios de 2009, totalizando R$ 110 bilhões. A boa notícia é que no RS o desempenho dos negócios vem crescendo no mesmo nível do país.

quinta-feira, 4 de março de 2010

DICA LEGAL

Especialista dá dicas de como dirigir de forma segura

Data: 03.03.2010 - Fonte: MS Noticias




Trânsito agitado, aliado a motoristas displicentes e a más condições das vias: esta combinação torna o dia a dia do motorista ainda mais tumultuado e estressante, além de desgastar o veículo desnecessariamente. Dirigir defensivamente é hoje tarefa fundamental para a segurança do condutor, dado o volume da frota de veículos no Estado, que em apenas um ano aumentou em quase 10%, de acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito.

Para o especialista em trânsito do SEST/SENAT, Jorge Ramão Paiva, medidas simples reduzem os riscos de surpresas desagradáveis no trânsito, e resultam em uma economia 5 a 7% em combustível e em despesas gerais com o veículo. “Utilizar vias menos movimentadas e manutenção preventiva deve figurar no vocabulário do condutor”, revela.

Confira as dicas do especialista:

1º Planejamento de Percurso - O condutor deve escolher o melhor caminho, pelo qual ele vai chegar mais rápido. Nem sempre este é o caminho mais curto, mas sim o caminho no qual o condutor não vai se deparar com adversidades. “Por exemplo, no caso da capital, ao invés de escolhermos a Rui Barbosa, escolhermos a Padre João Crippa: ela é menos movimentada, e assim, chegamos ao nosso destino de forma mais rápida”.

2ª Manutenção Preventiva - É importante calibrar os pneus uma vez por semana, para tornar a frenagem mais segura. “O condutor deve calibrar os pneus antes de rodar muito”

3º Troca periódica das peças – Não espere quebrar as peças, troque-as dentro da vida útil. “Se o condutor espera o carro quebrar, imagina o transtorno que ele causa no trânsito: quebra o carro no meio da rua, e ainda precisa arcar com despesas de guincho.”

4º Forma de Dirigir – Realizar a troca das marchas corretamente, e pare no semáforo com o veículo desengatado.

5º Longas distâncias = faixa central – A faixa da direita é utilizada por veículos mais lentos, e a faixa da esquerda, por veículo que trafegam em alta velocidade, desta forma, é prudente que o condutor utilize a faixa central quando vai deslocar-se por longas distâncias. “A faixa central é mais adequada, pois evita frenagens constantes, e assim um dispêndio desnecessário de combustível”.

6º No estacionamento, pare sempre de ré – Você economiza tempo e combustível na hora de sair, já que no caso de um supermercado, por exemplo, o condutor está sempre mais apressado ao sair do que quando chega. Assim ele consegue manobrar o veículo com mais facilidade.

7º Ar condicionado e embreagem – Não mantenha o pé na embreagem. Ao sair com o veículo e ao acionar ao ar condicionado, deixe as janelas abertas por dois ou três minutos, para que o ar quente – que normalmente vem acompanhado de substâncias tóxicas – possa sair.

8º Pneus – É importante comprar dois pneus de uma vez só, assim, o condutor adquire produtos do mesmo lote, do mesmo fabricante e com as mesmas medidas. “Realize o rodízio trimestral dos mesmos”.

9º Abasteça sempre pela manhã – Assim a sujeira presente no tanque do posto de combustível fica depositada no fundo, desta forma, o consumidor compra um combustível mais limpo e evita entupimentos. “É importante ainda abastecer sempre no mesmo posto, aquele de confiança, para evitar combustíveis adulterados”.

O SEST/SENAT

O Sest (Serviço Social do Transporte) e o Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) são entidades civis, integrantes do Sistema S, ligadas à CNT (Confederação Nacional do Transporte) e sem fins lucrativos. Ambas têm como missão desenvolver e disseminar a cultura do transporte, promovendo a melhoria da qualidade de vida e do desempenho profissional do trabalhador, bem como a formação/qualificação de novos profissionais para eficiência e eficácia dos serviços a serem prestados à sociedade.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Roubo a carros diminui 2,6% com novas tecnologias

Por Fernando Souza Filho, Atualizado: 10/2/2010 9:33
Roubo a carros diminui 2,6% com novas tecnologias
Monitoramento por satélite é usado também para pais seguirem seus filhos




Evitar o roubo do veículo é impossível, mas dá para minimizar o risco
Roubo de carros é um problema gravíssimo nas grandes cidades. Mas a tecnologia dos alarmes evoluiu muito e já dá até para dizer que ela anda diminuindo as estatísticas de furtos de automóveis.


Segundo estudo realizado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e publicado no último dia 2 de fevereiro, no último trimestre de 2009 houve uma queda de 2,6% por causa do uso de monitoramento via satélite de veículos.


"Os equipamentos de monitoramentos têm alta tecnologia e controlam a velocidade, delimitam área, pontos de referência, acessam mapa via net/celular, permitem escuta veicular, fazem um histórico de percurso e ainda possuem antifurto, bloqueio de veículo, botão de pânico e guincho/chaveiro. Com certeza, inibe furtos e roubos, além de frustrar eventuais ações”, explica Miguel Durante, da empresa de tecnologia de segurança FocusMind.


Com equipamentos custando uma média de R$ 600,00 e mensalidades por volta de R$ 50,00, já é possível usar tecnologias bem atuais para monitorar seu carro. Com o barateamento do preço, até a utilidade da tecnologia vem sendo usada para além da segurança.


"Alguns empresários optam pelo monitoramento a distância para verificar a conduta dos motoristas”, explica Durante. "Também é usado por pais preocupados com a segurança dos filhos. A instalação de rastreadores GPS é feita nos veículos utilizados pelos jovens. Com o sistema, é possível ao pai controlar a velocidade permitida, trajeto e endereços restritos, incluindo seus históricos por data e hora.”

sábado, 19 de dezembro de 2009

PORTO SEGURO UMA EQUIPE CAMPEÃO

A Porto sem requerer apresentações é realmente incomparavel.
Mas há um departamento na Porto que trata de Mercado Publico, que realmente é incrivel.
Coordenado por um grande profissional E.D.B ou (Guru)deste seguimento.
Só tenho que homenagealos e parabenizalos por mais este ano CAMPEÃO.
E dizer que devemos muito a VCs. a diferança.